Seu portal de tecnologia na internet

OpenAI revela estudo: 70% usam ChatGPT mais para lazer do que para o trabalho

Resumo
OpenAI compartilhou resultados surpreendentes do maior estudo já feito sobre o uso do ChatGPT: quase 70% das pessoas dizem recorrer ao chatbot muito mais para momentos de lazer do que para demandas profissionais. A pesquisa, realizada em colaboração com um economista da Universidade de Harvard, revela ainda como o uso da inteligência artificial vem se transformando e quais são os perfis dos usuários que mais aproveitam a ferramenta em suas rotinas diárias.

ChatGPT não é só produtividade: para a maioria, virou parceiro de conversas, diversão e até autoconhecimento depois do expediente. O estudo faz uma síntese curiosa dos hábitos digitais atuais, mostrando que a inteligência artificial faz parte do cotidiano, extrapolando documentos e planilhas do trabalho, e ganhando espaço também nas horas vagas. Vem descobrir como a IA está sendo usada longe do “dress code” corporativo – e como esse comportamento pode inspirar seu próprio jeito de explorar a tecnologia.

A democratização do ChatGPT

Um dos pontos mais interessantes desse mega estudo da OpenAI é perceber como o ChatGPT está chegando a públicos cada vez mais diversos. Entre 2024 e 2025, ficou nítido que a diferença entre homens e mulheres na hora de usar o chatbot diminuiu bastante. Enquanto, em janeiro, apenas 37% dos nomes analisados eram tipicamente femininos, em julho eles já correspondiam a 52%. Ou seja, o acesso à IA está alcançando um equilíbrio de gênero inédito nesse universo antes dominado pelos homens.

Há também uma tendencia forte em países de renda mais baixa, onde o interesse pela ferramenta cresce quatro vezes mais rápido que nos países ricos. Isso mostra que a IA já é vista como tecnologia acessível e útil para todos – chegando a quem mais pode ter benefícios, seja para buscar orientações, estudar ou simplificar tarefas do dia a dia.

O ChatGPT muito além do trabalho

Se você acha que o ChatGPT serve apenas para acelerar tarefas profissionais, reveja seus conceitos. Os dados mostram que a maior parte das interações com o chatbot não tem relação nenhuma com o escritório. Sete em cada dez pessoas usam a IA para se divertir, aprender algo novo ou simplesmente conversar e refletir. Os brasileiros sabem bem: seja para tirar dúvidas rápidas, aprimorar um projeto pessoal ou planejar aquela viagem dos sonhos, o ChatGPT virou um acessório da vida.

Quando analisam o conteúdo das consultas, os pesquisadores perceberam três grandes grupos de uso: pedir informações (“Perguntar”, como buscar conselhos ou dados), executar atividades práticas (“Fazer”, como escrever textos, códigos ou planejar tarefas) e expressar ideias ou sentimentos (“Expressar”, que envolve reflexões mais pessoais, criatividade e, claro, pura diversão). Dos três, quase metade dos usuários entra só para perguntar. Cerca de 40% usam a função para criar ou produzir algo. E 11% focam na parte mais leve, dedicada a experiências e entretenimento.

O crescimento da IA nas horas vagas

O resultado que mais chamou atenção foi a predominância do lazer entre as motivações dos usuários. A maioria interage com o ChatGPT justamente quando não está trabalhando. Isso reforça uma tendência: a inteligência artificial está se tornando parte da rotina cotidiana, seja para simular diálogos, responder dúvidas do cotidiano, ajudar em hobbies ou até servir de companhia para quem gosta de refletir conversando.

Essa flexibilidade no uso da IA é um retrato de como estamos ressignificando a tecnologia, explorando recursos que vão muito além dos relatórios ou planilhas. Ideias novas, conteúdos criativos e até insights para a vida pessoal surgem do contato com o ChatGPT – tornando o chatbot um aliado para quem busca praticidade, criatividade e até um pouco de companhia digital.

Curioso para saber por que a conversa com uma IA virou passatempo de tanta gente? Explore mais conteúdos sobre tecnologia e transforme sua relação com o digital!

Fonte: TechRadar